disposição de amar aos outros, desde que não tenhamos de nos
aproximar muito. Colocar ofertas no gazofilácio ou enviar dinheiro à
uma agência de assistência cristã parece aliviar nossa consciência.
Contudo, nossa consciência deveria ser pungida, ao lermos o conselho
de Paulo aos romanos: “O amor seja sem hipocrisia... Amai-vos
cordialmente uns aos outros com amor fraternal... compartilhai as
necessidades dos santos; praticai a hospitalidade... Alegrai-vos com os
que se alegram e chorai com os que choram” (Rm.12.9-15).
Nosso Senhor amou as pessoas de um jeito muito especial. Ele se
importava com as pessoas individualmente. Lembre-se de como Ele
demonstrou amor a Levi, o coletor de impostos; à mulher, no poço; ao
leproso, ao homem possesso de demônios, a Saulo de Tarso – a você e
a mim.
À medida que buscamos “amar como Ele amou”, não devemos também
nos dispor a amar as pessoas pessoalmente? Quando foi a última vez
que você gastou tempo individualmente com alguém viciado? Com um
parente que tem um filho rebelde? Alguém que perdeu o emprego? Um
irmão ou irmã que tem uma doença crônica terminal? Comprometamonos a amar aos outros pessoalmente, assim como Jesus nos amou –
ainda que isto nos tire de nossa zona de conforto.
Extraído do livro: Andando nos Passos de Jesus, de Larry McCall
(Editora FIEL, São José dos Campos, SP - 2009
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